quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Sessão entrevista - Moises



Nome: Moises Kaufmann
Idade: 26 anos
Apelido: esta deixo para os outros responderem
Posição: Zagueiro
Time: Inter
 
[Pirapora] Como você chegou no Pirapora? Conte um pouco da sua história no time.
[Moises] Há alguns anos atuava pelo pelo Três Figueiras. Aconteceram algumas situações que fizeram me sentir desconfortável no grupo; comentei isso com meu amigo pessoal, Montano, da família Pirapora e, assim, aventamos a possibidade de uma transferência para a equipe. A conversa vazou e o pessoal do Figueira, não gostou, optando por me dispensar. Livre deste compromisso, tive o prazer de passar a fazer parte da família Pirapora. 
 
[Pirapora] O que você acha do grupo atual?
[Moises] Em termos de valores individuais é dos melhores que trabalhei. Todo mundo sabe jogar, e tem cancha. Temos mais de um atleta qualificado para cada posição, o que torna mais do que um time, um grupo forte. Temos dois ou três jogadores, realmente, diferenciados, que tem feito a diferenca. Se trabalharmos o conjunto, transformando as peças em uma engrenagem, poderemos fazer frente a qualquer time da várzea.
 
[Pirapora] Em qual jogador tu te inspiras? Fale um pouco das suas características.
[Moises] Zagueiro para mim tem que ser firme e organizar a cozinha, é nisso que me inspiro. Zagueiro joga com a cabeça, não com com a bola. Zagueiro tem que primeiro desarmar, jogar sério, garantir a defesa para depois enfeitar. Me considero um zagueiro firme, de imposição e qualidade na bola aérea. Todas as bolas são decisivas para mim e cada jogo é uma final! Por ver o jogo de frente, tento ajudar na organização da defesa, orientando e conversando bastante. Me inspiro nos zagueiros castelhanos, de muita entrega. Posso destacar, atualmente, o Lugano como um jogar no qual me espelho.
 
[Pirapora] Você jogou um bom tempo no futebol norte-americano. Qual a principal diferença do futebol disputado lá para a nossa várzea? Como foi sua readaptação?
[Moises] O "soccer" ainda se encontra em fase de implantação. Os americanos ainda não tem o jogo no seu DNA, como nós. Lá o jogador já jogou basquete, futebol americano, basebol e outros... O futebol não é a vida dele. Ele gosta mas não ama. Aqui a gente assiste só futebol, joga só futebol, no play é futebol, a gente vive para isto. O que acontece é que de tanto pensar futebol a coisa fica automática. Os americanso aprenderam a lançar, passar, driblar, etc... pois são obstinados como ninguém, mas lhes falta cancha! Não sabem quando é a hora de driblar, quando tem que matar uma jogada, quando precisa dar o balão em vez de sair jogando. Esta inocência sai caro, perdemos um campeonato pois um zagueiro muito técnico resolveu sair a drible!
 
[Pirapora] Mande um recado para a galera do Pirapora.
[Moises] Minhas palavras são de agradecimento e motivação. Obrigado por terem me recebido tão bem... desde a minha chegada me sinto em casa. Poderia ter sido diferente, pelo passado recente no Figueira, mas nunca foi. Agradeço em especial ao professor Rogério, que além de me convidar a fazer parte da equipe sempre me deu muita confiança para jogar. De motivação só digo uma coisa: se a gente quiser... quiser mesmo, ninguém nos tira o caneco!!! Mas tem que querer!!!!

Um comentário:

  1. É sempre um prazer ver Don Moisés jogando, tranquilidade e qualidade com a bola no pé. Espero que possamos dividri a zaga um dia.


    P. Maldini

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